INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
Classificação
Espécie: Opuntia ficus-indica (L.) P. Mill.
Família: Cactaceae
Sinonímias: Cactus ficus-indica L.; Opuntia compressa J.F. Macbr.; Opuntia vulgaris P. Mill.
Nomes vulgares: indian fig (Inglês); nopal de castilla (Espanhol); palma-forrageira, palma gigante, palma redonda (Português)
Espécie: Opuntia ficus-indica (L.) P. Mill.
Família: Cactaceae
Sinonímias: Cactus ficus-indica L.; Opuntia compressa J.F. Macbr.; Opuntia vulgaris P. Mill.
Nomes vulgares: indian fig (Inglês); nopal de castilla (Espanhol); palma-forrageira, palma gigante, palma redonda (Português)
Descrição Botânica
Cacto suculento, ramificado, de porte arbustivo, com altura entre 1,5 e 3 m, ramos clorofilados achatados, de coloração verde-acinzentada, mais compridos (30 - 60 cm) do que largos (6 - 15 cm), variando de densamente espinhosos até desprovidos de espinhos (inermes). As folhas são excepcionalmente pequenas, decíduas precoces. As flores são amarelo ou laranja brilhantes, vistosas. Os frutos são amarelos-avermelhados, suculentos, com aproximadamente 8 cm de comprimento, com tufos de diminutos espinhos.
Distribuição Geográfica (Natural)
Espécie nativa das regiões áridas da América Central, principalmente México.
Histórico da Introdução da Palma Forrageira no Nordeste Brasileiro.
A palma forrageira foi introduzida no semi-árido nordestino no final do século XIX, com o intuito da produção de corante carmim. Porém por pouco tempo foi explorada para tal ensejo. Foi após a grande seca ocorrida em 1932 que a palma foi descoberta como uma excelente alternativa forrageira. Neste período o Governo Federal implantou o primeiro programa com a espécie, induzindo desta forma sua disseminação.
A partir da década de 50 que realmente começaram os estudos de caráter mais aprofundados sobre a espécie, visando assim seu melhor aproveitamento. Entre os anos de 1979 e 1983, durante a estiagem prolongada ocorrida no nordeste brasileiro, que a palma ganhou de vez seu espaço no cenário semi-árido. Desta data em diante inúmeros estudos voltaram-se para esta forrageira.
Estima-se que hoje existam cerca de 500 mil hectares de palma forrageira no nordeste. Estando boa parte deste montante concentrado nos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e Bahia. No Brasil, duas espécies de palma forrageira são cultivadas em larga escala: O. fícus-indica (palma gigante) e N. cochenillifera. A primeira possui as cultivares gigante e redonda. Já a segunda possuí a cultivar miúda ou doce.
A cultivar gigante possui cladódios que pesem em média 1 Kg, tento em média 50 cm de comprimento. Esta é a cultivar mais comum no semi-árido nordestino, principalmente devido sua rusticidade.
A cultivar redonda apresenta cladódios pesando em média 1,8 Kg, medindo aproximadamente 40 cm de comprimento. Esta cultivar possui suas raquetes mais espessas que a supracitada.
Espécie nativa das regiões áridas da América Central, principalmente México.
Histórico da Introdução da Palma Forrageira no Nordeste Brasileiro.
A palma forrageira foi introduzida no semi-árido nordestino no final do século XIX, com o intuito da produção de corante carmim. Porém por pouco tempo foi explorada para tal ensejo. Foi após a grande seca ocorrida em 1932 que a palma foi descoberta como uma excelente alternativa forrageira. Neste período o Governo Federal implantou o primeiro programa com a espécie, induzindo desta forma sua disseminação.
A partir da década de 50 que realmente começaram os estudos de caráter mais aprofundados sobre a espécie, visando assim seu melhor aproveitamento. Entre os anos de 1979 e 1983, durante a estiagem prolongada ocorrida no nordeste brasileiro, que a palma ganhou de vez seu espaço no cenário semi-árido. Desta data em diante inúmeros estudos voltaram-se para esta forrageira.
Estima-se que hoje existam cerca de 500 mil hectares de palma forrageira no nordeste. Estando boa parte deste montante concentrado nos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e Bahia. No Brasil, duas espécies de palma forrageira são cultivadas em larga escala: O. fícus-indica (palma gigante) e N. cochenillifera. A primeira possui as cultivares gigante e redonda. Já a segunda possuí a cultivar miúda ou doce.
A cultivar gigante possui cladódios que pesem em média 1 Kg, tento em média 50 cm de comprimento. Esta é a cultivar mais comum no semi-árido nordestino, principalmente devido sua rusticidade.
A cultivar redonda apresenta cladódios pesando em média 1,8 Kg, medindo aproximadamente 40 cm de comprimento. Esta cultivar possui suas raquetes mais espessas que a supracitada.
Ecologia da Palma Forrageira
A
palma forrageira é uma cultura bem adaptada às condições adversas do
semi-árido. A espécie apresenta-se como uma alternativa primordial para
estas regiões, visto que é uma cultura que apresenta aspecto fisiológico
especial quanto à absorção, aproveitamento e perda de água, sendo bem
adaptada às condições adversas do cenário em questão.
As raízes das palmas desenvolvem características fisiológicas inerentes de plantas xerófilas, que dão maior resistência as plantas em períodos prolongados de estiagem.
A estrutura responsável pela fotossíntese nas plantas, na sua grande maioria, são as folhas. Nas palmas, quem tem essa função são os cladódios. Suas folhas diminutas são logo perdidas nas fases ontogenéticas inferiores.
A resistência à seca envolve aspectos de sua morfologia, fisiologia e bioquímica. Sendo considerados três mecanismos relacionados à seca: resistência, tolerância e escape. A resistência esta relacionada a sua própria condição xerofítica; O escape, através de um sistema radicular superficial e ramificado que lhe possibilita um eficiente aproveitamento das chuvas pouco intensas; A tolerância está relacionada a fotores bioquímicos, como a diminuição do metabolismo.
As raízes das palmas desenvolvem características fisiológicas inerentes de plantas xerófilas, que dão maior resistência as plantas em períodos prolongados de estiagem.
A estrutura responsável pela fotossíntese nas plantas, na sua grande maioria, são as folhas. Nas palmas, quem tem essa função são os cladódios. Suas folhas diminutas são logo perdidas nas fases ontogenéticas inferiores.
A resistência à seca envolve aspectos de sua morfologia, fisiologia e bioquímica. Sendo considerados três mecanismos relacionados à seca: resistência, tolerância e escape. A resistência esta relacionada a sua própria condição xerofítica; O escape, através de um sistema radicular superficial e ramificado que lhe possibilita um eficiente aproveitamento das chuvas pouco intensas; A tolerância está relacionada a fotores bioquímicos, como a diminuição do metabolismo.
Plantio da Palma Forrageira
O espaçamento no plantio da palma forrageira varia de acordo com a fertilidade do solo, quantidade de chuvas, finalidade de exploração e com sua utilização ou não em consórcio com outras culturas. O cultivo da palma forrageira em espaçamento adensado tem sido mais utilizado recentemente. Nesses espaçamentos, os tratos culturais e a colheita são dificultados, aumentando os gastos com a mão de obra. Além desses aspectos, neste caso, ocorre uma maior quantidade de nutrientes extraídos do solo, considerando que em espaçamento 2,0 m x 1,0 m tem-se 5.000 plantas/ha, enquanto que no espaçamento 1,0 m x 0,25 m a quantidade de plantas é oito vezes maior, ou seja, 40.000 plantas/ha, sendo necessário um maior cuidado com as adubações (Teles et al., 2002).
Patologias
A palma é, por natureza, uma espécie bastante resistente, sendo, entretanto susceptível a pragas e doenças. Em geral as doenças que atacam estes táxons, estão ligados a deficiências nutricionais, ou a longos períodos de estiagem.
Não existem notícias de casos em que uma doença tenha provocado danos econômicos significativos a esta lavoura. Porém existem duas espécies de cochonilhas que merecem maiores atenções: a cochonilha-de-escama (Diaspis echinocacti) e a cochonilha do carmim (Dactylopius ceylonicus). Ambas, podem em casos extremos, levar a palma a morte, dependendo do grau de infestação, e condições ambientais.
O controle deve ser feito a curto, médio prazo. Em curto prazo, por controle mecânico, físico e químico. Em médio prazo, por controle biológico e cultural.
Por: Juliano Ricardo Fabricante - Biólogo, M.Sc. em Agronomia (Ecologia e Meio Ambirnte), julianofabricante@hotmail.com. e Selma dos Santos Feitosa - Engª Agrônoma, M.Sc. em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas), feitosass@ig.com.br.
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Trechos retirados do: grupocultivar.com.br
Imagens exclusivas: Gardeniaoliviera
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