domingo, 1 de janeiro de 2017

FÚRIA DA NATUREZA

O blog Natureza em Fotos começa o ano de 2017 compartilhando do "blog irmão", Gardeniaoliveira, um fato registrado na ultima semana do ano 2016 quando a natureza resolveu mostra um pouco de seu poderio com ventos arrebatadores, uma nuvem de poeira que mais parecia uma tempestade de areia, chuva fina, falta de energia e falha nos sinais telefônicos. Tudo isso se deu em Serrinha dos Pintos/RN e pode ser registrado por várias pessoas. O fenômeno que causou susto e destruição também ocorreu simultaneamente em várias cidades do Rio Grande do Norte, assim como temos relatos (não confirmados) de incidência em algumas regiões dos estados da Paraíba e do Ceará.

Confira o que divulgou o Blog Gardeniaoliveira:

 

SERRINHA DOS PINTOS/RN: TARDE COM VENTANIA, TEMPESTADE DE AREIA E CHUVA FINA. FALTARAM ENERGIA E SINAL TELEFÔNICO.


Nesta tarde de quarta feira, 28 de dezembro de 2016, os moradores de Serrinha dos Pintos foram surpreendidos e ficaram um tanto assustados com as forças da natureza.
Depois de dias e noites escaldantes - o que nos deixa com expectativa de chuva -, na tarde de hoje, que já se encontrava quente e nublada, a natureza resolveu mostrar um pouco de seu poder. Era por volta das 15h quando uma forte e incessante ventania tomou conta da cidade, com isso uma nuvem de poeira se ergueu e foi cobrindo tudo em toda extensão do horizonte. Uma verdadeira tempestade de areia.
A ventania, juntamente com a poeira causou temor em muita gente. As árvores eram sacudidas como roupa no varal. Alguma residências tiveram telhas arrancadas e objetos foram arrebatados e lançados ao longe. 
Em pouco tempo uma chuva fina e constante se sucedeu por toda a tarde, o que fez cessar a poeira. O vento também diminuiu, porem não persistiu.
Antes mesmo de o vento, a tempestade de areia e a chuva já havia falta de energia e também de sinal telefônico nos dando a sensação de isolamento, porém logo a situação foi restabelecida.
Apesar do susto, a chuva traz a esperança de um bom inverno em 2017, posto que há tempos a cidades, assim como outras tantas do Oeste Potiguar, vem sendo castigada por seguidas estiagens que já minaram nossas fontes e reservatórios de água. 

* Veja os vídeos abaixo mostrando um pouco do ocorrido. 

Vídeo: Gardênia Oliveira
Vídeo: Fábio José

domingo, 13 de novembro de 2016

FLORA NORDESTINA: COQUEIRO CATOLÉ


O coqueiro catolé é de origem brasileira sendo muito comum nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. No Rio Grande do Norte tanto é encontrado no litoral quanto no interior do estado.
 

Trata-se de uma palmeira que prefere clima quente e úmido para se disseminar. No Nordeste é bastante aproveitada na alimentação animal (frutos e folhas servem de ração para bovinos e caprinos em época de estiagem, principalmente), humana (doces, produção de óleo, consumo da amêndoa ao natural, dentre outros) e, ainda na produção de abrigo (telhados de palha e madeira de sustentação). Apesar de ser uma planta de clima quente, a estiagem prolongada pode levar a sua morte.
O coco catolé recebe essa denominação no interior do RN, mas em outras localidade pode ser conhecido como gueiroba, gariroba, gairoba, jaguaroba, pati, pati-amargosa, coqueiro-amargoso e palmito-amargoso. 
 

Geralmente a palmeira apresenta um caule reto e áspero com interior bastante fibroso, folhas enormes chamadas de palhas e cachos onde os pequenos cocos se precipitam. A palmeira pode atingir 20 metros de altura.
Quando se trata de coqueiro, de palmeira, logo visualizamos uma planta da caule único e sem galhos, mas vejam o que encontrei aqui em Serrinha dos Pintos: 


No terreno do senhor José Paulo, onde ele cultiva várias dessas palmeiras e as utiliza para ração animal, nota-se a presença de alguns coqueiros com formação bastante curiosa.


Há coqueiros retorcidos que parecem querer dar um nó em si mesmos





Há coqueiros que se afastam um do outro como que se desenhasse algo.












Há também, é claro, os de características típicas da espécie.


Nessa época do ano (novembro), já depois de cinco anos de chuvas escassas ao extremo, muitos coqueiros dessa e de outras espécies já sucumbiram; os que resistem estão bastante desgastados, desfolhados, fracos.


Quem disse que coqueiro não dá galho? Dá sim. Muitos, as vezes.



Também em Serrinha, caminhando por uma região de chapada, pude registrar a existência de dois exemplares de coqueiro catolé que apresentam "galhos", o que não é muito habitual.


Nota-se que o tronco é um só que se divide dando origem a dois galhos.

Aqui temos um coqueiro com vários galhos (9) e um outro com características inerentes a sua espécie.
 

Percebe-se que neste coqueiro o tronco dá origem a dois galhos e que um dos galhos, já quase na copa, origina outros oito.


Devido a estiagem severa esse coqueiro já está moto, tendo ele, inclusive perdido a folhagem de uma de suas galhas.





Saiba mais sobre o coqueiro catolé acessando os sites abaixo:
http://www.cerratinga.org.br/gueroba/#vermais
https://reinometaphyta.wordpress.com/2012/06/09/coqueiro-guariroba-syagrus-romanzoffiana/
http://www.umpedeque.com.br/arvore.php?id=703

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

BICHOS DO MEU SERTÃO: MACACOS-PREGOS

 

Há muito ouvia falar da presença desses animais na região de mata da nossa cidade. Sempre quis testemunhar esse fato.

  
No dia 17 de setembro de 2016, por volta das 16:15h, como que por acaso, estávamos (meu esposo e eu) em uma região de grotas, muitas pedras, mato e abismos quando meu esposo os avistou. Eles estavam quebrando cocos, mas, ao notar nossa presença trataram de se refugiar na mata.

Muito velozes e com a vegetação seca e cinzenta não deu para fazer um registro muito bom. Filmei 3 ou 5 deles, o restante (aproximadamente vinte indivíduos - é possível que fossem mais que isso) se escondeu.

Só dava para ouvir um barulho estranho que faziam. Era como se dissessem para irmos embora dali. Foi o que fizemos depois de os observar por alguns minutos, pois, para mim, esse foi um momento único, tinha que registrar.





Para saber mais sobre o macaco-prego clique AQUI.

domingo, 31 de janeiro de 2016

BICHOS DO MEU SERTÃO: GAVIÃO-CARAMUJEIRO

Nesta seção de "Bichos do meu sertão" apresentamos os gaviões e, numa primeira postagem iniciaremos pelo Gavião-Caramujeiro, posteriormente daremos sequencia apresentando outros gaviões avistados em Serrinha dos Pintos/RN. 

Gavião é o nome popular dado a várias espécies de aves falconiformes pertencentes às famílias Accipitridae e Falconidae, em particular dos gêneros Leucopternis, Buteo e Buteogallus. São aves geralmente identificadas pelo tamanho de médio a pequeno, em relação a outras aves de rapina, e dotadas de asas curtas, adaptadas à predação em espaços fechados. Esta designação não corresponde a nenhuma classe taxonômica e pode acontecer que dentro do mesmo gênero haja espécies chamadas gavião e outras com o nome de águia. De uma forma geral, os gaviões têm uma distribuição bastante vasta, que inclui todos os continentes com exceção da Antártica.

As aves de rapina ou rapinantes, são aves carnívoras que compartilham características semelhantes, bicos recurvados e pontiagudos, garras fortes e visão de longo alcance.
Assim as rapinantes são aves ágeis na captura de seus alimentos: grandes artrópodes, peixes, anfíbios, pequenos mamíferos e pequenas aves.
Mas cada rapinante está adaptada para caçar um tipo de animal, ou um certo grupo deles.

Através de pesquisas em sites que se dedicam ao assunto, traremos informações específicas sobre cada gavião representado.

Gavião-Caramujeiro



O Gavião-caramujeiro (Rostrhamus sociabilis) é um gavião paludícola, da família dos acipitrídeos, exclusivamente malófago, encontrado em locais pantanosos da América tropical e temperada. A espécie mede cerca de 41 cm de comprimento, bico muito adunco; o macho tem coloração cinza-ardósia, cauda com base branca, cera e pés laranja; a fêmea e o imaturo têm faixa supra-ocular e garganta esbranquiçadas e lado inferior barrado de creme. 





É uma espécie dependente da existência do molusco aquático chamado aruá (gênero Pomacea, Ampullariidae), seu alimento quase que exclusivo. Utiliza o bico curvo para retirar as partes moles dos caramujos, deixando cair a casca vazia. Captura os aruás executando um vôo rasante sobre os pântanos, pegando-os no chão com apenas um dos pés e empoleirando-se para comer. Ocasionalmente, em algumas regiões, como no Pantanal de Mato Grosso e na Venezuela, alimenta-se também de pequenos caranguejos.



Nidificam em colônias apoiados em plataformas frágeis localizadas entre 1 e 4 m de altura, em arbustos ou árvores sobre a água. Põe 2 ou 3 ovos brancos com manchas marrons.
Esse gavião costuma viver perto da água, de onde retira seu alimento, e tem costumes migratórios dependendo das mudanças climáticas e da disponibilidade de comida. É categorizado como “migrante austral parcial” por Bildstein (2004). Sick (1993) mencionou um bando de cerca de 1000 gaviões-caramujeiros vistos em Sapucaia do Sul, Rio Grande do Sul, em outubro. A população disjunta na Flórida (EUA) não migra para o sul no inverno,à vezes costuma ser nômade.(* Texto copiado na íntegra do site “Aves de Rapina do Brasil”). No Brasil, ainda não temos informações suficientes dos seus movimentos migratóros. http://www.wikiaves.com.br/foto.php?f=1172203

O Gavião-Caramujeiro habita todas as regiões brasileiras onde hajam pantanais e alagados, nos quais é localmente comum. Encontrado também dos Estados Unidos (Flórida) e México até a Argentina e Uruguai. 

Fontes: http://parrotpapagaios.blogspot.com.br/2012/01/aves-de-rapina-gavioes-e-falcoes.html
http://www.wikiaves.com/gaviao-caramujeiro

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

IMAGENS COLHIDAS DURANTE ACAMPAMENTO NO FIM DE SEMANA...



Neste fim de semana, já chegando o final das férias, fui acampar com uma galera muito boa. A comida, as conversas engraçadas a fogueira e tudo mais fizeram desse acampamento um show, mas eu não poderia deixar de registrar a beleza que a natureza nos propicia, principalmente na época chuvosa. Divido com você um pouco das telas naturais que estava a nossa disposição:




O clima de inverno com neblina, névoa e tempo nublado propiciaram imagens belíssimas.




Vista do Serrote de São Sebastião na comunidade Pintada, Antônio Martins/RN.







Só para registrar, estiveram no acampamento: Meus irmãos: Fábio, Fágner, Rafael e Wágner; Cunhadas: Anielli e Denise; Sobrinho: Axel; Esposo: Jorge; Primos: Francisco, Luiz, Fernando, Eduardo, Diego, Emanoel, Otávio, Suellen, Alessandro e Alexandre; Amigos: Daiane, Salete, Chico de se Né e Vando.


Aguardando o almoço.

AMO A NATUREZA!!!

domingo, 11 de outubro de 2015

REGISTRANDO O ESPETÁCULO PROPORCIONADO PELO ULTIMO ECLIPSE LUNAR



Havia tempos que não se registrava um eclipse tão especial quanto este do dia 27 de setembro, tendo em vista o acréscimo de dois fenômenos raros: a Super Lua e a Lua de Sangue.

Valeu a pena esperar até as 22h para presenciar, registrar e eternizar esse momento. O eclipse que começou as 22h durou até por volta das 01:30 da manhã do dia seguinte.

Vejam algumas imagens por mim captadas (Gardênia Oliveira). :

Cedo da noite a Lua já se apresentava dessa forma

Dia 28, início do eclipse lunar





A Lua fica encoberta pela sombra da Terra




O eclipse começa se desfazer
Observem, pela data registrada nas ultimas fotos, que o eclipse começa se desfazer já na madrugada do dia 28.